Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 24, com preços mais altos. Foi a quarta sessão consecutiva de ganhos, com forte
presença de fundos e especuladores na ponta comprador.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 17,75 centavos de dólar por libra-peso ou 1,26% a US$ 14,23 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 14,25 por bushel, com ganho de 17,25 centavos ou 1,22%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 1,30 ou 0,3% a US$ 427,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 50,03 centavos de dólar, com ganho de 1,66 centavo ou 3,43%.
Segundo a Safras & Mercado, os agentes testaram novos patamares. O objetivo é encontrar o nível de preços que possa comprometer a demanda pela oleaginosa americana. Por enquanto, a procura segue firme, tanto por parte dos exportadores como dos esmagadores americanos. Até porque o atraso na colheita da soja brasileira deve adiar os embarques.
Em termos de fundamentos, o comportamento do clima na América do Sul é motivo de preocupação e impulsiona o movimento comprador dos fundos. A umidade prejudica a colheita no Brasil, Na Argentina, o problema é o clima seco, comprometendo o desenvolvimento das lavouras.
Nesta quinta, 24, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai divulgar as vendas líquidas semanais daquele país. O mercado projeta número entre 200 mil e 1,3 milhão de toneladas. Durante toda a semana não houve anúncio de novas vendas por parte dos exportadores privados, ainda reflexo da ausência recente da China do mercado, devido ao feriado prolongado no Ano Novo Lunar.