Mato Grosso do Sul, 22 de abril de 2025
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SUS em destaque após internação de Bolsonaro vira motivo de debate nas redes

Ministro da Saúde elogia sistema público e cita SAMU em postagem polêmica enquanto ex-presidente segue internado em Natal
Todo mundo sabe: na hora da emergência, chama o SAMU 192!
Todo mundo sabe: na hora da emergência, chama o SAMU 192!

Na madrugada da última sexta-feira, 11 de abril, o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser internado, desta vez em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Sentindo fortes dores abdominais e apresentando complicações intestinais, Bolsonaro precisou ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), órgão que integra o Sistema Único de Saúde (SUS). A cena, registrada em fotos, mostra o ex-presidente sendo colocado em uma ambulância por paramédicos imagens que rapidamente circularam nas redes sociais.

A internação, que levou Bolsonaro ao Hospital Rio Grande, onde permanece internado em dieta zero e sob monitoramento, serviu de combustível para uma publicação feita pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nas redes. Em tom irônico e político, Padilha publicou no X (antigo Twitter) uma foto de Bolsonaro no momento do atendimento e escreveu:

“Todo mundo sabe: na hora da emergência, chama o SAMU 192! Atendimento de urgência para salvar vidas de norte a sul. Criado pelo presidente Lula, para todos os brasileiros, cada vez maior e mais rápido! Viva o SUS.”

A postagem rapidamente ganhou grande repercussão e dividiu opiniões. Enquanto muitos seguidores elogiaram o SUS e destacaram a importância de um sistema de saúde público e gratuito, outros apontaram a fala do ministro como um uso político da situação de saúde de um adversário. “Você é ministro do Brasil ou ministro para seu partido?”, questionou um internauta nos comentários. Já outro ressaltou: “Viva o Samu, viva o SUS e todos esses profissionais que merecem respeito e mais reconhecimento.”

Bolsonaro já foi internado diversas vezes desde o atentado que sofreu em setembro de 2018, quando levou uma facada durante um ato de campanha eleitoral na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. O autor do ataque, Adelio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante logo após o crime. A facada perfurou o intestino do então candidato, exigindo cirurgias emergenciais e, posteriormente, uma série de procedimentos médicos que se estendem até hoje.

Desde aquele episódio, Bolsonaro já passou por pelo menos sete cirurgias, incluindo correções intestinais, retirada de aderências e outros cuidados decorrentes das sequelas do atentado. Seus aliados constantemente usam o episódio para reforçar a imagem de resistência e superação, enquanto opositores questionam o tratamento midiático dado ao caso.

Agora, mais uma vez internado, o ex-presidente segue sob acompanhamento médico, consciente e bem-humorado, segundo boletim divulgado por sua equipe. Ainda não há previsão de alta, mas os médicos afirmam que o quadro é estável e não deve haver necessidade de cirurgia.

A publicação de Padilha, embora tenha gerado polêmica, acabou trazendo à tona um ponto importante: o reconhecimento do SAMU como uma estrutura essencial na saúde pública do país. Criado em 2003, no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o serviço é hoje uma das principais portas de entrada em casos de urgência e emergência, operando em centenas de municípios pelo Brasil.

Enquanto o país se divide nas redes sociais entre aplausos ao SUS e críticas à politização do episódio, uma coisa é certa: quando a dor aperta, o 192 é chamado, e o atendimento chega independentemente de partido, ideologia ou posição política.

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