Na manhã desta terça-feira (9h38, pra ser mais exato), o dólar à vista estava praticamente parado em relação ao real, registrando uma queda leve de 0,08%, cotado a R$ 5,9082 na venda. Já na B3, o contrato futuro de dólar, que é tipo aquele termômetro do que os investidores estão achando do mercado, subiu 0,33%, batendo R$ 5,92.
Mas não se engane com essa calmaria aparente. Tem muito pano pra manga nesse cenário que mistura Trump, tecnologia e medo global. Vamos por partes, que essa novela é digna de maratona!
Trump no palco: tarifas e tensões comerciais
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, está no centro das atenções novamente. Desta vez, a tensão está ligada a um possível confronto comercial com a Colômbia por conta da deportação de migrantes sem documentação. Se isso virar guerra comercial, pode ser o estopim para tarifas globais que afetariam desde commodities brasileiras até tecnologia asiática. E sabe o que acontece quando o mercado sente cheiro de incerteza? Ele corre pra ativos considerados seguros, como o dólar.
A “bomba” da DeepSeek: IA chinesa abala Wall Street
Segunda-feira foi um dia de caos no mercado. Uma startup chinesa chamada DeepSeek apresentou um modelo de inteligência artificial que promete revolucionar o setor. Resultado? As gigantes de tecnologia dos EUA, que reinam nesse campo, viram as ações despencarem. O impacto foi tão grande que ativos de maior risco, incluindo moedas de mercados emergentes, sofreram uma pressão absurda.
A diferença aqui é que o real brasileiro, por conta de uma recuperação depois da desvalorização do fim de 2024, conseguiu escapar dessa tormenta. Porém, é bom não cantar vitória cedo demais.

Bancos Centrais: a decisão está chegando
Essa semana também promete fortes emoções. Tem reuniões do Federal Reserve (o BC dos EUA), do Banco Central do Brasil (nosso Copom amado e odiado) e do Banco Central Europeu.
Nos EUA, tudo indica que os juros vão permanecer estáveis. No Brasil, é quase certo que a taxa Selic vai subir 1 ponto percentual, chegando a 13,25% ao ano. Já na Europa, onde a economia está patinando, a previsão é de uma pequena redução nos juros.
O que tudo isso significa? Mais incerteza no mercado, e quando tem incerteza, o dólar ganha destaque.
O termômetro mundial: como o dólar está se comportando
O índice do dólar, que compara a moeda norte-americana com outras seis moedas importantes no mundo, subiu 0,15%, ficando em 107,960. Ou seja, o dólar continua forte, mas com pequenas oscilações, seguindo o comportamento de outras moedas de mercados emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.
Resumo da ópera: o que esperar?
No final das contas, o mercado está numa espécie de compasso de espera. Todo mundo está de olho nas decisões dos bancos centrais, no próximo movimento de Trump e nos impactos que a nova IA chinesa vai trazer. Quem ganha ou perde com tudo isso? O jogo está em aberto.
Fica a dica: se você gosta de investir ou acompanha de perto a economia, essa é a hora de ficar ligado. E pra quem não gosta, talvez seja hora de repensar, porque o futuro do nosso bolso tá bem atrelado a essas histórias todas.
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