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Mato Grosso do Sul, 20 de maio de 2024
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Ter gato de estimação em casa aumenta o risco de esquizofrenia, diz pesquisadores

Estima-se que cerca de 40 milhões de pessoas nos Estados Unidos podem estar infectadas, muitas vezes sem apresentar sintomas evidentes
O parasita tem sido associado a alterações de personalidade, ao surgimento de sintomas psicóticos
O parasita tem sido associado a alterações de personalidade, ao surgimento de sintomas psicóticos

Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Saúde Mental de Queensland realizaram uma nova análise de 17 estudos publicados durante os últimos 44 anos, de 11 países e mostraram que ter um gato de estimação pode potencialmente duplicar o risco de uma pessoa desenvolver distúrbios relacionados à esquizofrenia.

Essa ideia surgiu em 1995, com a exposição a um parasita chamado Toxoplasma gondii sugerida como causam, entretanto, as pesquisas até agora foram inconclusivas. T. gondii é um parasita que pode ser transmitido através de carne ou água contaminada.

A mordida ou as fezes de um gato infectado também podem transmitir o parasita. Estima-se que cerca de 40 milhões de pessoas nos EUA possam estar infectadas, geralmente sem quaisquer sintomas.

Uma vez dentro do nosso corpo, o T. gondii pode infiltrar-se no sistema nervoso central e influenciar os neurotransmissores. O parasita tem sido associado a alterações de personalidade, ao surgimento de sintomas psicóticos e a alguns distúrbios neurológicos, incluindo a esquizofrenia.

“Encontramos uma associação entre a posse de gatos amplamente definida e o aumento das chances de desenvolver distúrbios relacionados à esquizofrenia”, disse o psiquiatra John McGrath, autor principal do estudo.

Entretanto, há fatores a serem considerados em relação ao estudo, segundo os autores, como por exemplo, alguns dos estudos eram de baixa qualidade; 15 das 17 análises, não podem provar causa e efeito e os resultados foram inconsistentes entre os estudos.

“Há necessidade de mais estudos de alta qualidade, baseados em amostras grandes e representativas, para melhor compreender a posse de gatos como um candidato a fator modificador de risco para transtornos mentais”, escreveram os autores.

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