Na noite dessa quinta-feira (27), o traficante Wellington Rosalvo Rodrigues de Souza, de 43 anos, morreu em um acidente de trânsito após fugir da Polícia Militar Rodoviária (PMR) em uma tentativa desesperada de escapar de uma abordagem. O acidente aconteceu na MS-156, próximo ao município de Caarapó, e envolveu a caminhonete Mitsubishi Triton que, além do próprio Wellington, estava carregada com uma enorme quantidade de drogas. O veículo, ao capotar várias vezes, acabou espalhando uma carga de 1,3 tonelada de maconha, 23 quilos de skank e 100 gramas de haxixe por toda a rodovia.
O incidente começou quando Wellington, que seguia no sentido Amambai-Caarapó, foi abordado pela equipe do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) da PMR. A polícia sinalizou para que ele parasse, mas o traficante não obedeceu, acelerando o veículo e tentando fugir em alta velocidade. Durante a fuga, uma motocicleta que vinha no sentido oposto acabou cruzando seu caminho, o que fez Wellington perder o controle da caminhonete. Em um momento de pânico, o veículo capotou várias vezes, resultando em sua morte no local.
A intensidade do impacto foi tão forte que, com a movimentação do capotamento, dezenas de tabletes de maconha e fardos da droga se espalharam pela pista, deixando uma cena de caos e desordem. A polícia foi rapidamente acionada e, ao chegar no local, iniciou o processo de isolar a área e organizar a pesagem das drogas encontradas, que somaram cerca de 1,3 tonelada de maconha. Além disso, a PMR realizou o levantamento dos detalhes do acidente, enquanto as equipes da Polícia Civil de Caarapó foram chamadas para investigar a origem da droga e os envolvidos no transporte da carga.
A polícia agora trabalha para entender como a droga chegou até o local do acidente e se outras pessoas estavam envolvidas no transporte. A Polícia Civil está analisando pistas que possam levar à descoberta de uma rede de tráfico mais ampla, que poderia estar operando na região. Além disso, também está sendo apurado se o veículo que Wellington dirigia foi roubado ou se fazia parte de um esquema de transporte de drogas organizado.
Wellington, que foi identificado pela polícia, era conhecido no meio do tráfico de drogas e possuía antecedentes criminais. Sua fuga, que teve um final fatal, não apenas resultou em sua morte, mas também na apreensão de uma quantidade significativa de entorpecentes. A quantidade de droga apreendida, somada à violência do ocorrido, chamou a atenção das autoridades, que continuam a investigar o caso minuciosamente.
A região de Caarapó tem sido uma rota estratégica para o tráfico de drogas, dada a proximidade com a fronteira, o que facilita o transporte de entorpecentes de outros países, como o Paraguai, para o Brasil. Com a apreensão de drogas, o caso traz à tona novamente os desafios enfrentados pelas autoridades na luta contra o tráfico internacional e o combate ao crime organizado. As investigações também visam descobrir se o incidente de quinta-feira pode ser relacionado a uma rede maior de tráfico operando na região ou se era um caso isolado.
Este caso destaca não apenas o risco envolvido nas fugas de criminosos, mas também a importância do trabalho das forças policiais em coibir o tráfico de drogas e garantir a segurança nas rodovias. A tragédia de Wellington serviu como um alerta sobre os perigos do crime organizado e a contínua luta contra as drogas, com a polícia prometendo seguir firme nas investigações.
As autoridades também ressaltam que a colaboração da comunidade tem sido crucial para o sucesso das operações, uma vez que informações vindas de moradores locais podem ajudar na prevenção e no combate ao tráfico de drogas. Com a morte do traficante, a polícia agora foca na investigação da rede de tráfico que poderia estar por trás do transporte de tanta droga, e quem mais pode ter se beneficiado do transporte dessa carga.
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