Tragédia abalou moradores da capital sul-mato-grossense na tarde desta terça-feira, quando um grave acidente ocorrido na BR-262, na altura do Indubrasil, resultou na morte do casal Vilson Stefanello e Evanir Fátima Antunes. O acidente envolveu uma picape Fiat Toro e um caminhão carregado, e reacendeu os alarmes quanto à insegurança da rodovia, que historicamente registra altos índices de acidentes fatais.
De acordo com as informações da Polícia Rodoviária Federal, o acidente ocorreu por volta do meio-dia, quando Vilson, que dirigia a Fiat Toro, tentou uma ultrapassagem em um trecho considerado perigoso da estrada, entre Campo Grande e a cidade vizinha de Terenos. Ao invadir a pista contrária, a picape colidiu frontalmente com um caminhão de grande porte que vinha no sentido oposto. O impacto foi tão violento que o caminhão chegou a apresentar um princípio de incêndio, prontamente contido por testemunhas que passavam pelo local.
O casal morreu na hora. Vilson estava ao volante e Evanir ocupava o banco do passageiro. Ambos ficaram presos às ferragens, sendo necessária a atuação do Corpo de Bombeiros para retirar os corpos do interior do veículo destruído. As imagens do acidente revelam a força do impacto: a Fiat Toro ficou completamente destruída e a pista ficou coberta por dezenas de garrafas e caixas de bebidas que estavam sendo transportadas pelo casal.
A Polícia Rodoviária Federal confirmou que o motorista do caminhão não sofreu ferimentos graves e realizou o teste do bafômetro, que apontou resultado negativo para consumo de álcool. Ainda segundo a PRF, as causas exatas do acidente estão sendo investigadas, mas a ultrapassagem forçada em local indevido é, até o momento, a principal hipótese.
Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram profundamente a perda de Vilson e Evanir, que, conforme consta em suas páginas pessoais, residiam em Campo Grande e eram bastante conhecidos no bairro onde moravam. As publicações repletas de mensagens de luto, saudade e incredulidade mostram o quanto o casal era querido pela comunidade.
O acidente reacende discussões sobre os riscos constantes da BR-262, uma das principais rodovias que cortam o Mato Grosso do Sul. A estrada, que liga a capital ao Pantanal e à região oeste do estado, é frequentemente citada em boletins policiais e notícias jornalísticas por ser cenário de colisões graves, envolvendo tanto veículos de passeio quanto caminhões de carga pesada. Em muitos trechos, a pista é estreita, com sinalização precária e alta circulação de veículos, especialmente nos horários de pico e em feriados prolongados.
Moradores e motoristas que utilizam a via com frequência reclamam da falta de infraestrutura adequada, da ausência de áreas de escape e da fiscalização insuficiente. Alguns pontos da BR-262 ainda não contam com faixas duplas, aumentando o risco de colisões frontais durante manobras de ultrapassagem.
Especialistas em segurança viária alertam que a rodovia precisa de intervenções urgentes. A duplicação de trechos estratégicos, a melhoria na sinalização, a instalação de radares e campanhas de conscientização sobre direção defensiva são medidas apontadas como fundamentais para reduzir os acidentes. O caso de Vilson e Evanir, infelizmente, soma-se a uma estatística que insiste em crescer, mesmo com os constantes apelos da população e das autoridades locais.
Enquanto isso, famílias como a de Vilson e Evanir sofrem com a dor da perda precoce e irreparável. A história do casal, interrompida de forma brutal, se junta às tantas outras que compõem o triste histórico da BR-262. Um destino comum e cruel que poderia, talvez, ter sido evitado com mais prudência no trânsito e com o devido investimento em segurança pública e rodoviária.
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