Mato Grosso do Sul, 13 de junho de 2025
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Tragédia nos céus da Índia: avião com 242 pessoas cai minutos após decolagem e provoca comoção internacional

Aeronave da Air India rumo ao Reino Unido despenca em área residencial em Ahmedabad e levanta dúvidas sobre falhas técnicas, erro humano e segurança aérea internacional
Equipe de emergência trabalha no local da queda de um avião da Air India em Ahmedabad, na Índia - Imagem - Reuters
Equipe de emergência trabalha no local da queda de um avião da Air India em Ahmedabad, na Índia - Imagem - Reuters

O mundo amanheceu sob o impacto de mais uma tragédia nos céus. Um avião da companhia Air India, com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, caiu, poucos minutos após decolar do aeroporto de Ahmedabad, no estado de Gujarat, oeste da Índia. A bordo estavam 230 passageiros e 12 tripulantes. A aeronave caiu em uma zona densamente habitada, atingindo um alojamento de médicos nas proximidades do terminal aéreo. Ainda não há um balanço oficial de mortos, feridos ou sobreviventes, mas as primeiras imagens do local mostram uma cena devastadora: estruturas em chamas, destroços carbonizados e corpos sendo removidos em meio ao caos.

O voo AI171 partiu às 13h39, horário local (5h39 em Brasília), com 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Relatos apontam que, segundos após a decolagem, o piloto emitiu um pedido de socorro à torre de controle, mas perdeu contato logo em seguida. A aeronave desapareceu dos radares logo após a comunicação, e em minutos caiu fora do perímetro do aeroporto.

Vídeos divulgados nas redes sociais por moradores e voluntários revelam o momento seguinte ao impacto: uma espessa coluna de fumaça negra se ergue entre os prédios, sirenes ecoam pelas ruas e equipes de resgate correm para controlar o fogo e retirar possíveis sobreviventes dos escombros. Bombeiros, policiais e moradores da região se uniram num esforço de emergência, enquanto as estradas em torno do local foram bloqueadas para facilitar a chegada de ambulâncias e carros de resgate.

A repórter Roxy Gagdekar, da BBC, que se encontra no local, descreveu a cena como “chocante”. Segundo ela, há grande comoção entre os residentes da área, muitos dos quais se aproximaram com baldes d’água e lençóis para ajudar nas tentativas de salvamento. “Os bombeiros iniciaram a operação de resgate. Corpos ainda estão sendo removidos da área. Todos estão correndo agora e tentam salvar o máximo de vidas possível”, relatou.

Causas ainda são desconhecidas, mas falhas técnicas e erro humano são investigados

Até o momento, não há informações conclusivas sobre o que provocou o acidente. Técnicos da aviação civil da Índia e representantes da própria Air India já estão em Ahmedabad para recolher dados da caixa-preta e fazer a perícia do local. Autoridades investigam a hipótese de falha mecânica catastrófica durante a subida da aeronave, mas não descartam erro humano, interferência externa ou até problemas na pista de decolagem.

O ministro da aviação da Índia, Kinjarapu Ram Mohan Naidu, declarou estar “chocado e devastado” com o ocorrido. Em nota oficial, afirmou que “todas as agências de resposta e regulação do setor aéreo estão mobilizadas e atuam em conjunto para esclarecer os fatos e prestar socorro imediato aos afetados”. O ministro também informou que uma equipe de suporte foi enviada de Nova Délhi para o local e que todas as unidades hospitalares da região estão em alerta máximo.

O presidente da Air India, Natarajan Chandrasekaran, também se pronunciou. “Estamos profundamente consternados com esta tragédia. Neste momento, nosso foco principal é apoiar todas as pessoas afetadas e suas famílias. Um centro de emergência foi ativado e oferecemos assistência direta a quem busca informações. Faremos tudo o que for possível para colaborar com as investigações”, disse.

Impacto internacional e tensão diplomática

Diante da presença de cidadãos estrangeiros entre os passageiros, o acidente gerou reações de governos internacionais. O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido afirmou estar “trabalhando com as autoridades locais na Índia para apurar os fatos com urgência e fornecer apoio aos envolvidos”. Portugal também comunicou que está em contato com representantes diplomáticos na Índia e acompanha a situação dos sete portugueses a bordo.

Este acidente ocorre em um momento delicado para a aviação indiana, que tem expandido sua malha internacional, mas segue sob observação por parte da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), que recentemente alertou para falhas em fiscalização técnica de empresas nacionais. Embora a Air India seja uma das companhias mais tradicionais do país, com décadas de atuação, a frota ainda conta com aeronaves em operação há mais de 20 anos, o que tem levantado questionamentos sobre a renovação da estrutura e a manutenção adequada dos aparelhos.

Memória de tragédias e o futuro da segurança aérea

Este acidente remete a outras tragédias aéreas recentes que também aconteceram logo após a decolagem, momento crítico dos voos comerciais. Casos como o do voo Ethiopian Airlines em 2019, que caiu seis minutos após decolar de Adis Abeba, e o do voo AirAsia em 2014, que desapareceu no mar após 20 minutos no ar, mostram como falhas invisíveis podem resultar em desastres de grandes proporções.

Especialistas alertam que o impacto psicológico sobre os sobreviventes e familiares das vítimas é profundo e de longa duração, além de ressaltar a necessidade de maior transparência nas investigações, treinamento constante das tripulações e maior controle de manutenção por parte das autoridades reguladoras.

No cenário global, o acidente deve reacender o debate sobre a segurança da aviação comercial e a responsabilidade de companhias aéreas em manter padrões internacionais de excelência. A comoção é generalizada, e imagens do desastre já circulam pelo mundo, acompanhadas de mensagens de solidariedade, dor e indignação.

Enquanto o mundo acompanha com atenção cada novo dado sobre a tragédia, centenas de famílias aguardam notícias de seus entes queridos entre a esperança e o desespero.

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