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Mato Grosso do Sul, 26 de abril de 2024
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Tribunal de Justiça de MS gasta quase R$ 3 milhões com compra de veículos de luxo blindados

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) vai pagar quase R$ 3 milhões para aquisição de SUVs da Toyota e Honda Accod blindados, zero quilômetros. Os extratos com as confirmações das aquisições foram publicados na edição de segunda-feira (14) do Diário da Justiça, menos de dois meses depois da abertura de licitação, em 18 de outubro.

No edital de licitação, consta a intenção de compra de três SUV Toyota, com preço máximo de R$ 541 mil cada; a de dois veículos sedans, podendo ser dos modelos Honda Accod, BMW 300 ou Volvo S60, com custo de até R$ 467,9 mil.

O TJ-MS quer comprar ainda, conforme o edital, duas Vans Sprinter já transformadas em Unidades Móveis do Juizado de Trânsito, ao custo de R$ 551,616 mil.

Conforme os editais confirmando as aquisições, o gasto com os carros será pouco menor do que a pretensão inicial. No entanto, ainda não consta no Diário da Justiça informações sobre a compra das Vans.

“O custo da presente contratação é estimado em R$ 3.578.316,00 (…), com fundamento na proposta orçamentária anual apresentada para o exercício de 2021”, diz o Tribunal.

 

Justificativa

De acordo com o edital de compras, o TJ-MS justifica a aquisição de veículos de luxo blindados com resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“A renovação parcial ou total da frota poderá ser efetivada em razão da antieconomicidade decorrente de:

I – uso prolongado, desgaste prematuro ou manutenção onerosa;

II – obsoletismo proveniente de avanços tecnológicos;

III – sinistro com perda total ou; I

V – histórico de custos de manutenção e estado de conservação que torne possível a previsão de que os custos de manutenção atingirão, em breve prazo, percentual antieconômico”;

Ainda segundo o TJ-MS, “dos 152 veículos em utilização, mais de 80% se encontram com 5 ou mais anos de uso, sendo que muitos possuem utilização prolongada, o que os torna antieconômicos, de manutenção onerosa e baixo rendimento, com recorrentes idas e permanências em oficinas”.

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