O vereador Dr. Jamal, médico e defensor da saúde pública, fez um alerta incisivo para a população, especialmente os jovens, sobre os perigos ocultos do uso de cigarros eletrônicos, conhecidos popularmente como vapes. Dr. Jamal ressaltou que substâncias químicas presentes nesses dispositivos podem provocar doenças pulmonares severas e irreversíveis, como a bronquiolite obliterante, mais conhecida como “pulmão de pipoca”. O parlamentar frisou que muitos usuários desconhecem os riscos e os produtos contidos na fórmula dos cigarros eletrônicos, incluindo o excesso de nicotina, que pode ser significativamente maior do que o encontrado em um cigarro convencional.
No início dos anos 2000, um episódio trágico acendeu o alerta sobre os riscos invisíveis de substâncias químicas inaladas: dezenas de trabalhadores de uma fábrica de pipoca para micro-ondas adoeceram gravemente após a exposição ao diacetil, um aromatizante com sabor amanteigado largamente utilizado em alimentos como pipoca, caramelos e laticínios. Embora considerado seguro para consumo oral, o diacetil revelou-se altamente tóxico quando inalado, sendo associado a uma doença pulmonar severa e irreversível, conhecida como bronquiolite obliterante, ou popularmente “pulmão de pipoca”.
Essa condição é caracterizada pela cicatrização progressiva dos pequenos sacos de ar nos pulmões, resultando no espessamento e estreitamento irreversível das vias respiratórias. Embora o nome “pulmão de pipoca” possa parecer inofensivo, trata-se de uma patologia pulmonar extremamente grave, responsável por sintomas como tosse crônica, chiado no peito e dificuldade para respirar, evoluindo, em muitos casos, para insuficiência respiratória. O agravamento do quadro ocorre especialmente quando há continuidade na exposição à substância, prejudicando severamente a capacidade do organismo de absorver oxigênio.
Após a constatação do risco, os principais fabricantes de pipoca removeram rapidamente o diacetil de seus produtos, reconhecendo o potencial devastador para a saúde dos trabalhadores. Contudo, um novo e alarmante capítulo sobre a exposição a essa substância foi escrito nas últimas décadas, com a proliferação dos cigarros eletrônicos saborizados.
O vereador Dr. Jamal, médico e especialista em saúde pública, destaca que o diacetil, apesar de amplamente banido da indústria alimentícia, ainda é adicionado ao líquido utilizado nos cigarros eletrônicos conhecido como “e-juice” para intensificar aromas como baunilha, coco, bordo e outros sabores atrativos, especialmente entre os jovens. Assim, enquanto a indústria alimentícia demonstrou responsabilidade ao eliminar o composto, o mercado dos cigarros eletrônicos segue expondo seus usuários a esse risco químico.
Dr. Jamal explica que pesquisadores da Universidade de Harvard realizaram um estudo emblemático que revelou a extensão dessa exposição silenciosa. Entre as 51 marcas de cigarros eletrônicos analisadas, 39 continham diacetil. Além disso, outras duas substâncias igualmente prejudiciais à saúde pulmonar foram encontradas: pentanodiona, presente em 23 das marcas testadas, e acetoína, detectada em 46. Ao todo, cerca de 92% das amostras analisadas apresentavam uma ou mais dessas substâncias potencialmente tóxicas.
O vereador Dr. Jamal ressalta que a gravidade da situação é amplificada pelo fato de que muitos consumidores, especialmente adolescentes e jovens adultos, desconhecem os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos. Ele observa que medidas regulatórias também contribuíram para a manutenção desse cenário alarmante. A Food and Drug Administration (FDA), agência responsável pela regulação desses produtos nos Estados Unidos, anunciou em 2017 o adiamento, até 2022, da obrigatoriedade de análise completa dos ingredientes utilizados pelas fabricantes de cigarros eletrônicos. Tal decisão permitiu que os dispositivos permanecessem no mercado, mesmo com a presença de substâncias comprovadamente nocivas.
Dr. Jamal enfatiza que, em meio a essa conjuntura preocupante, a American Lung Association, juntamente com organizações parceiras, acionou judicialmente a FDA, buscando acelerar o processo de regulamentação e proteção da saúde pública. A associação reforça que se trata de uma questão urgente, sobretudo diante do crescimento vertiginoso do consumo de cigarros eletrônicos entre os jovens, que frequentemente são atraídos pelos sabores e pela falsa percepção de que os vapes são alternativas mais seguras em comparação ao cigarro tradicional.
Em Campo Grande, o vereador Dr. Jamal tem se dedicado a conscientizar especialmente os jovens sobre os riscos associados ao uso indiscriminado de cigarros eletrônicos. Em suas manifestações, Dr. Jamal destaca que muitos usuários desconhecem não apenas os riscos à saúde, mas também a composição química dos líquidos utilizados nesses dispositivos.
Dr. Jamal explica que, além da presença de substâncias como o diacetil, os cigarros eletrônicos frequentemente contêm níveis de nicotina muito superiores aos encontrados nos cigarros convencionais, elevando de forma preocupante o potencial de dependência e os danos ao organismo. Ele chama a atenção para o fato de que a exposição contínua a esses compostos pode desencadear doenças pulmonares graves, cardiovasculares e neurológicas, com efeitos ainda não plenamente compreendidos pela ciência, mas já associados a casos fatais.
“É fundamental que os jovens compreendam que estão colocando a própria vida em risco ao inalar essas substâncias”, enfatiza Dr. Jamal, destacando que o amor à vida deve prevalecer sobre as escolhas que comprometem a saúde. Ele ainda reforça a importância da educação em saúde e da conscientização familiar como ferramentas essenciais para combater a popularização do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes e jovens adultos.
Além dos riscos pulmonares, Dr. Jamal alerta para o aumento preocupante de casos de câncer entre jovens no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, para cada ano do triênio 2023 a 2025, ocorrerão aproximadamente 7.930 novos casos de câncer infantojuvenil no país, correspondendo a um risco estimado de 134,81 por milhão de crianças e adolescentes.
Dr. Jamal destaca que o câncer já é a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil, representando 8% do total de óbitos nessa faixa etária.
Diante desse cenário, Dr. Jamal reforça a necessidade de ação conjunta entre governos, profissionais de saúde, educadores e sociedade civil para frear a escalada do uso de cigarros eletrônicos e impedir que mais pessoas adoeçam em razão da exposição a substâncias tóxicas e potencialmente fatais.
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