No Dia Mundial da Hipertensão, celebrado neste sábado 17 de maio, o vereador e médico Dr. Jamal Salem fez um apelo contundente à população: é preciso combater a desinformação e o descuido em relação à hipertensão arterial, uma doença traiçoeira que age em silêncio e ceifa milhares de vidas todos os anos. Segundo ele, a negligência com a saúde cardiovascular ainda é uma das maiores falhas na rotina dos brasileiros.
A hipertensão, também chamada de pressão alta, é uma enfermidade crônica caracterizada pela elevação persistente da pressão nas artérias. Com o tempo, essa pressão excessiva danifica os vasos sanguíneos e pode afetar de forma grave órgãos vitais como o coração, os rins e o cérebro. “Trata-se de um quadro que, quando não diagnosticado precocemente ou negligenciado, pode levar a desfechos fatais, como o infarto e o acidente vascular cerebral”, alerta Dr. Jamal, que tem se destacado na Câmara Municipal por sua atuação firme na área da saúde preventiva.
A maior armadilha da hipertensão, segundo o médico, é sua natureza silenciosa. “Estima-se que até metade dos brasileiros hipertensos desconheçam sua condição. É uma doença que se instala aos poucos, e quando os primeiros sintomas aparecem, muitas vezes já há danos instalados”, afirma. Entre os sinais que eventualmente surgem estão dores de cabeça frequentes, tontura, náuseas, cansaço extremo, visão turva e até disfunção erétil. Em idosos e pessoas de meia-idade, esses sintomas podem ser erroneamente atribuídos ao envelhecimento natural, o que dificulta ainda mais o diagnóstico.
O perigo da hipertensão não controlada vai além da pressão alta em si. A doença pode provocar a hipertrofia do coração, que é o aumento do órgão em função do esforço adicional para bombear o sangue. Em fases mais avançadas, essa sobrecarga compromete a musculatura cardíaca e desencadeia a insuficiência cardíaca. Além disso, o rim é outro alvo silencioso da hipertensão: a pressão elevada compromete o funcionamento renal e pode exigir tratamentos como a hemodiálise. “O que começa com uma alteração quase imperceptível pode, em questão de poucos anos, culminar em um quadro irreversível de comprometimento múltiplo dos órgãos”, pontua o vereador.
De acordo com estudos citados por Dr. Jamal, os principais fatores de risco envolvem uma combinação de herança genética e hábitos de vida pouco saudáveis. “Dietas com excesso de sal, consumo de álcool, obesidade, tabagismo e o sedentarismo estão entre os principais agravantes”, afirma. Grupos mais vulneráveis são pessoas acima dos 50 anos, homens com histórico familiar da doença, pacientes com diabetes e populações com menor acesso a cuidados médicos regulares. “Mesmo crianças e adolescentes podem desenvolver hipertensão, especialmente se estiverem com sobrepeso ou forem sedentários”, alerta.
Dados do Ministério da Saúde revelam um panorama preocupante: em 2017, mais de 388 pessoas morreram por dia no Brasil em decorrência direta ou indireta da hipertensão. Esses números demonstram que, apesar de muitas vezes ignorada, essa enfermidade é uma das principais causas de mortalidade no país. “É preciso entender que hipertensão pode matar, e mata com frequência assustadora”, reforça Dr. Jamal.
Apesar da gravidade do tema, há caminhos eficazes para prevenir e controlar a doença. O primeiro deles, segundo o médico, é a aferição regular da pressão arterial, prática simples que pode ser feita em unidades básicas de saúde, farmácias ou em casa com aparelhos certificados. “É fundamental medir a pressão ao menos uma vez por ano, mesmo que a pessoa não tenha sintomas”, orienta.
O controle da pressão arterial exige também mudanças consistentes no estilo de vida. “É necessário reduzir o sal na alimentação, evitar embutidos e alimentos processados, manter uma dieta equilibrada rica em frutas, legumes e grãos, praticar atividades físicas regularmente, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas em excesso”, resume o vereador. Ele também ressalta a importância do acompanhamento médico contínuo e do uso correto dos medicamentos prescritos.
Dr. Jamal destaca que o enfrentamento à hipertensão deve ser uma missão compartilhada entre o poder público, os profissionais de saúde e a população. “Nosso trabalho como representantes da sociedade é garantir políticas públicas de prevenção, garantir acesso a consultas e medicamentos, e reforçar a importância da informação correta. Mas é dever de cada um cuidar da própria saúde com responsabilidade e consciência”, conclui.
O alerta feito no Dia Mundial da Hipertensão reforça a necessidade de dar visibilidade a uma das doenças crônicas mais prevalentes no Brasil e no mundo. Em tempos de correria e descuido com o próprio corpo, lembrar que o coração precisa de atenção constante é uma tarefa urgente. E, como alerta Dr. Jamal, cuidar da pressão é cuidar da vida.
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