Dois pacientes trocaram socos, chutes e pontapés dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na tarde desta última sexta-feira (14). Um vídeo registrou a briga e viralizou nas redes sociais, causando espanto, revolta e um debate acalorado sobre segurança em unidades de saúde.
Pacientes se enfrentam no meio da recepção e tumulto se espalha
As imagens mostram dois homens, aparentemente idosos, partindo para a agressão em plena recepção da UPA. Um deles, com faixas nos braços, não recuou e desferiu socos contra o adversário, que revidou prontamente com chutes e empurrões. A violência escalou rapidamente, com tapas e pontapés sendo desferidos enquanto a multidão assistia, alguns tentando apartar a confusão e outros apenas filmando a cena com celulares.
Gritos e risadas ecoaram pelo local. “Ninguém acreditava no que via, parecia coisa de filme”, relatou uma testemunha. “Eles já estavam discutindo havia um tempo, reclamando da demora no atendimento. De repente, um empurrou o outro e a coisa ficou feia”, disse um outro paciente presente na unidade.
Segurança falha e PM intervém, mas destino dos envolvidos segue incerto
A confusão atraiu a atenção de todos na unidade. Mesmo após a intervenção de algumas pessoas, um dos envolvidos, vestindo camiseta amarela, tentou continuar a briga. Testemunhas afirmam que não havia seguranças suficientes para conter a situação, permitindo que os homens brigassem por vários minutos antes da chegada da Polícia Militar.
Os policiais separaram os agressores e acalmaram os ânimos. No entanto, não foi confirmado se os brigões foram levados para a delegacia ou apenas retirados da unidade. “A PM chegou e falou com eles, mas acho que deixaram os dois irem embora”, disse uma enfermeira que testemunhou o caso.
Motivo da briga ainda é mistério, mas especulações aumentam
A motivação do conflito permanece desconhecida. Nem a UPA nem as autoridades divulgaram detalhes sobre o caso, mas há diversas especulações. Pacientes que estavam na unidade acreditam que a briga começou por causa da demora no atendimento, enquanto outros afirmam que os dois já tinham desavenças anteriores e aproveitaram o momento para resolver as diferenças na base da violência.
“Já vi gente discutindo por causa de lugar na fila, mas nunca vi sair no tapa desse jeito. Tinha criança ali vendo tudo”, reclamou uma mulher que acompanhava a mãe idosa. “Se não tão dando conta de atender os pacientes, imagina garantir a segurança?”, questionou outro paciente.
Violência em unidades de saúde preocupa especialistas
Casos de agressão em hospitais e UPAs acontecem com frequência no Brasil. A superlotação, a demora no atendimento e o estresse gerado pelo ambiente contribuem para episódios de violência. Profissionais da saúde relatam que confrontos dentro das unidades dificultam o trabalho e colocam todos em risco.
O Conselho Regional de Medicina alerta para a necessidade de reforço na segurança desses locais. “Pacientes e profissionais precisam de um ambiente seguro. A falta de infraestrutura e o alto fluxo de atendimentos aumentam o risco de conflitos”, afirmou um representante do órgão.
A polêmica também reacendeu o debate sobre a falta de segurança nos postos de saúde. Familiares de pacientes denunciam que brigas e agressões são cada vez mais comuns e cobram providências das autoridades. “Se não fosse essa confusão, a gente nem saberia que isso acontece tão frequentemente. Todo mundo fica com medo de ser a próxima vítima”, desabafou um acompanhante que presenciou a cena.
Por que os pacientes brigaram na UPA?
A causa da briga ainda não foi esclarecida. Nenhuma das partes envolvidas explicou o motivo da confusão, mas testemunhas especulam que foi devido à demora no atendimento.
O que aconteceu com os pacientes depois da briga?
A Polícia Militar chegou ao local, mas não confirmou se levou os envolvidos para a delegacia ou se apenas separou a confusão.
Esse tipo de briga em hospitais é comum?
Sim, agressões em unidades de saúde ocorrem com frequência, principalmente devido à superlotação e ao estresse dos pacientes. Especialistas alertam para a necessidade de mais segurança nesses locais.
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