De janeiro até a terceira semana de abril de 2025, o Brasil mostrou que continua firme e forte no cenário do comércio exterior. A balança comercial do país registrou um superávit de US$ 14,6 bilhões no acumulado do ano, com exportações somando US$ 96,2 bilhões e importações batendo a marca de US$ 81,6 bilhões. No total, a corrente de comércio – que é a soma entre exportações e importações – chegou a US$ 177,8 bilhões. É dinheiro circulando, negócios acontecendo e a economia brasileira resistindo, mesmo com os desafios do mercado global.
Só na terceira semana de abril, o saldo da balança foi positivo em US$ 1,5 bilhão, com US$ 6,1 bilhões em exportações e US$ 4,6 bilhões em importações. A corrente de comércio da semana fechou em US$ 10,8 bilhões, mostrando que o Brasil segue em ritmo acelerado de trocas comerciais.
Um dos destaques foi o setor agropecuário, que teve um aumento de 5,4% na média diária de exportações, o que representa US$ 19,89 milhões a mais em comparação com abril do ano passado. Já a indústria de transformação deu um salto de 10,8%, com um incremento de US$ 72,09 milhões na média diária. Em contrapartida, a indústria extrativa sentiu o baque e teve queda de 6,9%, o que representa US$ 23,46 milhões a menos por dia.
Quando se olha o acumulado das exportações até a terceira semana de abril, o total já chega a US$ 18,9 bilhões. No mesmo período, as importações ficaram em US$ 14,3 bilhões, o que garante um superávit mensal de US$ 4,6 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 33,2 bilhões.
Se a gente comparar abril de 2025 com abril de 2024, o crescimento também é nítido. A média diária das exportações subiu 5,3%, saindo de US$ 1,379 bilhão para US$ 1,451 bilhão. Do lado das importações, o crescimento foi ainda maior: 10,5%, subindo de US$ 995,29 milhões para US$ 1,1 bilhão.
Já a média diária da corrente de comércio chegou a US$ 2,551 bilhões, com o saldo diário médio ficando em US$ 350,98 milhões. Em termos percentuais, isso representa um crescimento de 7,5% na movimentação total de entrada e saída de produtos do Brasil.
Falando agora das importações, o setor agropecuário registrou alta de 24,4%, com aumento diário de US$ 6,08 milhões. A indústria de transformação seguiu no embalo, com crescimento de 11,6% e acréscimo de US$ 103,54 milhões por dia. Só que, assim como nas exportações, a indústria extrativa teve uma leve queda de 7%, perdendo US$ 5,1 milhões por dia.
Esses números mostram que, mesmo diante de cenários econômicos complexos e instáveis no mundo, o Brasil continua mantendo sua força nas exportações e amplia sua participação nas importações. O saldo positivo da balança comercial é um bom sinal para a economia, indicando que o país segue competitivo no mercado internacional e com potencial de crescimento nas suas relações comerciais.
Agora é torcer para que esses bons ventos continuem soprando, com políticas públicas que fortaleçam ainda mais nossos produtores, indústrias e exportadores, garantindo emprego, renda e desenvolvimento para o povo brasileiro.
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