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Mato Grosso do Sul, 17 de maio de 2024
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Biden condena estupros cometidos pelos terroristas do Hamas durante ataque de 7 de outubro

Foto: Divulgação/Forças de Defesa de Israel
Foto: Divulgação/Forças de Defesa de Israel

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu que se condene “energicamente e de forma inequívoca a violência sexual dos terroristas do Hamas”, nesta terça-feira (5), durante um evento de arrecadação de fundos para sua campanha, em Boston.

“Os terroristas do Hamas infligiram tanta dor e sofrimento a mulheres e meninas como puderam e depois as assassinaram. Isto é devastador”, disse Biden.

“Nas últimas semanas, sobreviventes e testemunhas dos ataques compartilharam relatos terríveis de uma crueldade inimaginável”, incluindo estupros, mutilação e profanação de cadáveres, acrescentou.

“Pôr fim à violência contra as mulheres e às agressões sexuais é uma das batalhas da minha vida”, reforçou, insistindo em que os Estados Unidos consideram o Hamas o único responsável pela retomada das hostilidades na Faixa de Gaza, após a trégua temporária que permitiu a libertação de reféns, embora nem todos tenham sido soltos.

“O mundo não pode simplesmente olhar para o outro lado diante do que está ocorrendo. Depende de todos nós… Condenar energicamente e de forma inequívoca a violência sexual dos terroristas do Hamas”, disse o presidente durante o evento de campanha.

“Trata-se de civis, a maioria com idade entre 20 e 39 anos, que o Hamas se recusou a libertar”, o que não possibilitou a extensão da trégua, acrescentou o presidente democrata, de 81 anos.

“Essas mulheres e todos os que continuam retidos pelo Hamas precisam voltar às suas famílias de imediato. Não vamos parar até trazer cada um para casa, e será um processo longo”, reforçou Biden.

As declarações do presidente americano se seguem às denúncias de estupros e outros crimes cometidos durante os ataques lançados contra Israel por terroristas do Hamas, em 7 de outubro. 

Em Israel, ativistas denunciaram o silêncio das organizações internacionais na defesa dos direitos das mulheres diante dessas acusações de crimes sexuais.

Além das 1.200 mortes, a maioria de civis, registradas por Israel durante a incursão do Hamas em outubro, a polícia investiga denúncias de violência sexual, entre essas estupros coletivos e mutilação de cadáveres.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse, nesta terça-feira (5), ter ouvido histórias de agressão sexual em uma reunião com os reféns que foram devolvidos pelo Hamas durante a trégua de sete dias.

“Eu ouvi, e vocês também ouviram, sobre abuso sexual e incidentes de estupro brutal como ninguém”, disse ele a repórteres em entrevista coletiva.

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