O Brasil alcançou, em abril de 2025, um marco histórico na geração de empregos formais, consolidando o melhor resultado para o mês desde o início da série do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). De acordo com os dados divulgados nesta semana, foram criadas 257.528 novas vagas de trabalho com carteira assinada em todo o território nacional, resultado de 2.282.187 admissões frente a 2.024.659 desligamentos no período.
Com esse desempenho expressivo, o país acumula, no primeiro quadrimestre de 2025, um saldo positivo de 922.362 empregos formais, elevando o estoque total de vínculos celetistas para o patamar inédito de 48.124.423 trabalhadores com carteira assinada. No acumulado dos últimos doze meses, entre maio de 2024 e abril de 2025, o resultado também impressiona: 1.641.330 novas vagas geradas.
O setor de Serviços manteve sua posição de liderança na criação de empregos, com a abertura de 136.109 postos, o que representa um crescimento de 0,58% no mês. Dentro deste segmento, as atividades que mais impulsionaram a geração de vagas foram as relacionadas à informação, comunicação, serviços financeiros, imobiliários, profissionais e administrativos, que juntas responderam por 52.446 novos empregos.
Na sequência, o Comércio contribuiu com 48.040 vagas, um avanço de 0,45%, enquanto a Indústria adicionou 35.068 novos postos, crescendo 0,39%. A Construção Civil também apresentou um resultado expressivo, com 34.295 empregos gerados e alta de 1,16%, ao passo que a Agropecuária garantiu 4.025 vagas formais, correspondendo a uma elevação de 0,22%.
Entre as unidades da federação, São Paulo liderou isoladamente a geração de empregos, com 72.283 novas vagas formais, seguido por Minas Gerais, que contabilizou 29.083, e Rio de Janeiro, com a criação de 20.031 postos. No entanto, quando se analisa a variação proporcional em relação ao total de empregos, os maiores crescimentos ocorreram no Espírito Santo (+0,93%), Goiás (+0,91%) e Piauí (+0,88%).
No contexto regional, Mato Grosso do Sul apresentou um resultado particularmente positivo, com a criação de 5.842 novos empregos com carteira assinada apenas no mês de abril, o que corresponde a um crescimento expressivo de 1,01% no estoque de vínculos formais no estado. O resultado reforça o dinamismo econômico sul-mato-grossense e sua capacidade de recuperação e expansão, especialmente nos setores da indústria, agronegócio e serviços.
Outro aspecto de destaque no mês foi o avanço dos salários médios de admissão. O valor real pago aos trabalhadores contratados em abril foi de R$ 2.251,81, registrando um aumento de R$ 15,96 (+0,71%) em relação ao mês anterior, quando a média era de R$ 2.235,85. Na comparação com abril de 2024, o ganho real acumulado foi de R$ 6,62, representando um crescimento de 0,28%, mesmo após o desconto dos efeitos sazonais.
O desempenho positivo da economia brasileira no mercado de trabalho em 2025 se mantém sustentado pelo avanço em todos os setores. No acumulado do ano, o setor de Serviços já criou 504.571 vagas (+2,19%), seguido pela Indústria, com 190.477 postos (+2,13%). A Construção Civil gerou 135.202 empregos (+4,73%), enquanto a Agropecuária adicionou 55.605 novos postos (+3,09%) e o Comércio encerrou o período com 36.523 vagas a mais (+0,35%).
Entre os estados, São Paulo segue na liderança anual, com 284.033 novos empregos formais (+1,98%). Na sequência estão Minas Gerais, com 105.584 postos (+2,15%), e Paraná, com 79.914 empregos gerados (+2,48%). Já os estados que apresentaram os maiores crescimentos proporcionais foram Goiás (+3,56%), Mato Grosso (+3,20%) e Tocantins (+3,01%).
O saldo expressivo de abril reafirma o bom momento da economia nacional, com expansão consistente do emprego formal, recuperação da renda e fortalecimento das bases produtivas. O panorama indica, ainda, que as políticas públicas de estímulo à geração de postos de trabalho e à formalização seguem produzindo efeitos concretos, impulsionando a retomada econômica e ampliando as oportunidades para os brasileiros.
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