Mato Grosso do Sul, 9 de maio de 2025
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Celular de Advogado morto em Santa Catarina é encontrado em MS com movimentação de R$ 400 mil

Apreensão do aparelho em Campo Grande revela movimentações suspeitas de dinheiro e detalhes do crime
Celular da vítima encontrado por policiais de Campo Grande
Celular da vítima encontrado por policiais de Campo Grande

O caso do assassinato do advogado Leandro Drews, vítima de latrocínio em Santa Catarina, ganhou novos contornos com a apreensão de seu celular em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (5). O aparelho, que estava sendo investigado, revelou movimentações suspeitas de mais de R$ 400 mil, o que expôs ainda mais a complexidade do crime e sua execução premeditada. A descoberta do celular adicionou uma camada crucial à investigação que, até então, era envolta em mistério.

Leandro Drews desapareceu no final de 2024, após sair de sua casa em Timbó, cidade localizada no Vale do Itajaí. Inicialmente, não havia indícios claros de que ele tivesse sido vítima de um crime, mas à medida que o tempo passou, os elementos reunidos pelas autoridades começaram a apontar para a tragédia. O delegado Ismael Gustavo, à frente da investigação em Santa Catarina, revelou que a movimentação bancária da vítima, acompanhada pela aparição de seu veículo em lugares suspeitos, levou a conclusão de que Leandro estava morto. “Com o passar dos dias, os elementos indicavam que a vítima já não estava viva. Nossa principal tarefa era encontrar mais pistas que confirmassem essa suspeita”, comentou o delegado.

O que inicialmente parecia ser um caso de desaparecimento logo se transformou em um latrocínio, depois que três pessoas foram presas durante as investigações. Entre os presos, estava um homem que, segundo as autoridades, tinha um relacionamento amoroso com Leandro Drews há mais de dois anos. As investigações indicam que a morte de Leandro não foi um evento aleatório, mas sim um crime premeditado, motivado pelo desejo de roubo e possível vingança. Isso ficou mais claro quando os policiais descobriram que um dos suspeitos foi até Mato Grosso do Sul, onde tentou negociar um carro adquirido com os recursos da vítima.

O local onde o corpo de Leandro foi encontrado, em 31 de janeiro de 2025, também indicou a frieza e a crueldade do crime. O corpo estava jogado em um barranco às margens da BR-477, em Doutor Pedrinho, município distante de sua cidade natal. O Toyota Corolla de Leandro, que havia sido visto em Timbó e outras regiões da cidade, também foi encontrado nas proximidades, o que ajudou a confirmar a versão dos investigadores de que a vítima havia sido morta em circunstâncias violentas.

A chave para avançar na investigação foi o celular de Leandro, que passou a ser um dos maiores focos de atenção das autoridades. No aparelho, foi detectada uma série de movimentações bancárias que somaram mais de R$ 400 mil, o que indicava claramente que os criminosos estavam usando o celular para acessar e movimentar os recursos da vítima. O celular foi localizado em Campo Grande, por policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) e da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo (Decon). A apreensão do aparelho é um passo significativo para entender o grau de envolvimento dos criminosos e sua coordenação no roubo de Leandro Drews.

Leandro Drews, advogado de Timbó (Foto: Redes Sociais, Reprodução)

Ao ser encontrado, o celular foi apreendido e será periciado para que os investigadores possam acessar mais detalhes sobre as transações financeiras feitas após o assassinato. Além disso, a polícia espera que o aparelho possa fornecer informações cruciais sobre outros possíveis envolvidos, incluindo a rede de contatos e os meios utilizados para lavar o dinheiro roubado. A utilização do celular de Leandro para movimentar uma quantia tão expressiva sugere que o crime foi elaborado com um grande planejamento e envolvimento de várias pessoas.

Embora o caso de Leandro Drews tenha atraído atenção devido à natureza brutal do crime, ele não é isolado. Infelizmente, o latrocínio – roubo seguido de morte – continua sendo uma das formas mais cruéis de violência no Brasil, especialmente quando envolve indivíduos de classe média ou alta, como no caso de Leandro. Casos semelhantes, que envolvem crimes premeditados e vingança, são frequentes, e as autoridades buscam, com a ajuda de novas tecnologias, reduzir o número de homicídios ligados a esses crimes.

O papel da tecnologia na resolução de crimes também foi destacado nesse caso. O celular, que era uma ferramenta do advogado, tornou-se um elo fundamental para desvendar a trama criminosa. Além disso, o uso de câmeras de segurança, rastreamento de veículos e o acompanhamento das movimentações bancárias e financeiras são métodos modernos que têm sido cada vez mais empregados nas investigações criminais para identificar os envolvidos e trazer mais agilidade para o processo de justiça.

A investigação segue em andamento e, com a realização de mais perícias no celular, espera-se que novas informações sobre o crime venham à tona. Para a polícia, a localização do corpo, a descoberta do veículo e a apreensão do celular são passos cruciais para levar à justiça aqueles responsáveis pela morte de Leandro Drews. Ao mesmo tempo, os familiares e amigos da vítima aguardam ansiosamente para entender completamente as motivações por trás de sua morte brutal.

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