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Mato Grosso do Sul, 26 de abril de 2024
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Educação é a pasta que vai ter maior bloqueio de despesas no orçamento

Prédio do Ministério da Educação
Prédio do Ministério da Educação

Para poupar as emendas parlamentares deste ano de um corte maior, o governo promoveu um bloqueio de R$ 9,2 bilhões de despesas de ministérios e estatais que atinge principalmente a Educação. A pasta foi a mais sacrificada, entre os órgãos alvos, com o congelamento de R$ 2,7 bilhões.

O bloqueio atinge despesas discricionárias, que incluem o custeio da pasta, como conta de luz, água e telefone. Mas também poderão ter alcance maior.

“Deve afetar ainda mais os programas de expansão do ensino médio e outros. Corte grande no discricionário”, avaliou  a presidente do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.

Para ela, o governo peca ao não estabelecer as despesas com Educação como prioridade em ano de pandemia.

Depois do Ministério da Educação, as pastas que sofrerão os maiores congelamentos são o da Economia e o da Defesa.

Ao todo 28 órgãos federais vão sofrer cortes. Os valores de referência estão detalhados na edição desta sexta-feira, do Diário Oficial da União.

As instituições terão sete dias para indicar à secretaria de orçamento, vinculada ao Ministério da Economia, onde é possível bloquear os recursos. Na lista, não estão relacionados os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente que, neste primeiro momento, ficaram de fora do contigenciamento.

Por outro lado, várias estatais receberam a má notícia. A relação de bloqueios contempla as Agência responsáveis pelos setores de águas, telecomunicações, transportes e aviação civil.

O MEC informou que está avaliando a Lei Orçamentária que foi sancionada e o Decreto “de modo a entender suas implicações frente às políticas do Ministério”.

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