O silêncio de uma tarde comum de domingo foi rompido por tiros em sequência no bairro Jardim Monte Alegre, em Campo Grande. No cruzamento das ruas Pentecoste e Barrabás, Ezequiel Euzebio Olegário Marques, de 32 anos, foi executado com disparos à queima-roupa, dentro de um carro estacionado em frente a uma casa da vizinhança. A cena violenta aconteceu por volta das 15h deste domingo, dia 20, e deixou moradores da região assustados com a ousadia do crime.
Testemunhas relataram que o autor dos disparos era passageiro do próprio veículo em que a vítima estava: um Volkswagen Gol preto. Assim que o carro estacionou, o homem desceu calmamente, usando casaco preto e calça jeans, caminhou até a janela do lado do motorista e efetuou os disparos diretamente no rosto de Ezequiel. Sem dizer uma palavra, voltou a pé pela rua e desapareceu antes da chegada da polícia.
No local, peritos da Polícia Civil encontraram quatro cápsulas de pistola calibre 9 milímetros espalhadas pelo chão. Vizinhos relataram ter ouvido entre cinco e seis disparos. O óbito foi confirmado ainda na cena do crime, antes da chegada da equipe do resgate. A cena atraiu moradores da rua, que acompanharam, de longe, o trabalho das autoridades.
A polícia ainda investiga o que motivou o assassinato. Informações preliminares apontam que o carro estava registrado no nome da cunhada de Ezequiel. O que chama atenção é o modo como o crime foi executado, indicando possível acerto de contas ou execução premeditada. O atirador demonstrou tranquilidade e precisão nos movimentos.
Ezequiel tinha passagens pela polícia por crimes como receptação, contrabando, descaminho e roubo, o que levanta suspeitas sobre possível envolvimento em atividades criminosas que possam ter motivado a execução. No entanto, até o momento, o autor dos tiros não foi identificado, tampouco localizado pelas autoridades.
Equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, perícia técnica e a funerária estiveram no local. A Delegacia Especializada em Homicídios assumiu as investigações, e a principal linha seguida é a de execução por vingança ou disputa criminal. Os agentes seguem em busca de imagens de câmeras de segurança próximas que possam ajudar a identificar o criminoso e a rota de fuga.
O caso chama atenção não só pela frieza da ação, mas também por ter ocorrido em plena luz do dia e em um bairro residencial de Campo Grande. A violência, mais uma vez, expõe a fragilidade da segurança pública diante de crimes ligados ao submundo.
Moradores pedem mais presença policial e temem novos episódios de violência na região. Enquanto isso, a polícia corre contra o tempo para encontrar pistas que levem até o autor do crime.
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