Atendendo a insistentes reclamações de consumidores, fiscais da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, realizaram diligências em cinco agencias bancárias de Campo grande, sendo três da Caixa Econômica Federal (rua 13 Maio e avenidas Bandeirantes e Afonso Pena), Bradesco (avenida Calógeras) e Santander (rua Barão do Rio branco).
Durante a ação foram constatadas repetidos atos de desobediência às leis de defesa do consumidor, principalmente quanto à demora à espera no lado de fora dos estabelecimentos, sem qualquer abrigo que pudesse protegê-los das intempéries. Ressalte-se que, mesmo com demora que, muitas vezes ultrapassa a uma hora para atingirem a porta dos bancos, a senha só lhes é entregues quando da entrada nas agências, como forma de maquiar o excesso de espera.
Esse problema foi flagrado nas quatro agências nas quais se realizou a ação e, para piorar, as pessoas com direito a atendimento prioritário participavam da mesma fila que as demais. Entretanto, não foi só essa a questão verificada. Os bancos continuam emitindo comprovantes de atendimento em papel termossensível, desrespeitando a obrigação de manterem placas indicando a existência de exemplares do Código de Defesa do Consumidor.
Para piorar a situação, a equipe encontrou uma senhora idosa que necessitava de ajuda para realizar um depósito por meio de envelope, no Santander, e mesmo tendo pedido ao guarda que chamasse um funcionário esse lhe afirmou que teria de esperar, o que infringe Lei estadual que determina a obrigatoriedade dos bancos manterem servidores para auxiliarem os clientes.
Já, em relação às agências da Caixa Econômica, as três agências apresentaram Alvará de Localização e Funcionamento vencidos e não substituídos. Além disso, consumidores atendidos e que necessitaram se dirigir aos caixas, receberam senhas manuscritas, ou seja, sem registro eletrônico. Em razão da quantidade de irregularidades comuns às agências bancárias, todas elas foram notificadas recebendo autos de infração que poderão, após análise, se transformar em multas a serem recolhidas ao Fundo de Proteção ao Consumidor.