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Mato Grosso do Sul, 20 de maio de 2024
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Hamas quer retirada de tropas israelenses de Gaza em proposta de cessar-fogo

Em relação ao acordo de reféns, não há como (Israel) concordar com um cessar-fogo e retirar as forças [israelenses] de Gaza
Documento propões plano em três fases; fontes acreditam que exigências não devem ser aceitas por Israel
Documento propões plano em três fases; fontes acreditam que exigências não devem ser aceitas por Israel

A resposta completa do Hamas a uma proposta de cessar-fogo e chegada de ajuda humanitária em troca da libertação de reféns mantidos em Gaza propõe três fases, cada uma com a duração de 45 dias.

A resposta incluiria a retirada das tropas israelenses de Gaza, um grande esforço humanitário e a liberdade de movimentação das pessoas em toda a Faixa de Gaza.

A resposta do Hamas foi entregue aos mediadores do Catar e do Egito, disse a organização.

CNN obteve uma cópia da resposta do Hamas, e o alto oficial do Hamas, Muhammad Nazzal, confirmou que era genuína.

Um oficial israelense familiarizado com as negociações disse nesta quarta-feira (7) que “não há como” Israel aceitar a contraproposta do Hamas.

“Em relação ao acordo de reféns, não há como (Israel) concordar com um cessar-fogo e retirar as forças [israelenses] de Gaza”, disse a fonte.

Entre outros fatores, “o Hamas está pedindo a libertação dos prisioneiros capturados em 7 de outubro. Isso é algo com que Israel nunca concordará”, disse a fonte.

Mais de um milhão de palestinos estão presos em Rafah

Os palestinos deslocados, amontoados em tendas em Rafah, aguardam com pavor um antecipado o ataque terrestre israelense à cidade – sem ter para onde fugir quando as tropas entrarem.

A estimativa é que um milhão de pessoas estejam amontoadas numa cidade de tendas no sul de Gaza, e imagens de satélite mostram que o abrigo improvisado está se ampliando rapidamente.

Outros estão amontoados em casas na cidade, onde os ataques com foguetes já são comuns.

“Ouvimos (drones) muito, muito alto e ouvimos sons de bombardeios à noite”, disse Kareem Dahman, um palestino deslocado na cidade. O atentado mais recente ocorreu “muito perto” de onde Dahman mora, com mais de uma dúzia de familiares num único cômodo da casa de um amigo, disse ele.

Ele disse que as condições em Rafah são “muito difíceis”, descrevendo um “grande número de pessoas, caos e preços elevados”.

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