O que era pra ser uma noite comum virou cena de terror em poucos segundos. Um homem de 36 anos foi surpreendido por tiros na Rua Fanorte, no Jardim Tarumã, em Campo Grande, nesta quarta-feira, dia 16. Mesmo ferido e sem entender o que estava acontecendo, ele ainda teve forças para perguntar ao atirador: “Quem está fazendo isso?” e “Por que está fazendo isso?”, em meio a um ataque brutal com seis disparos.
O autor do crime estava com o rosto coberto por um capuz, chegou sem falar nada, atirou e saiu andando calmamente, como se nada tivesse acontecido. Fugiu a pé e até agora não foi localizado. A vítima foi atingida três vezes no abdômen, uma na coxa, uma na mão esquerda e outra no braço direito. O estado de saúde é grave e ele corre risco de vida.
Logo após os disparos, moradores da região correram para ajudar e conseguiram socorrer o homem até a UPA Coophavila. Ele recebeu os primeiros atendimentos no local, mas precisou ser transferido às pressas para a Santa Casa, onde permanece internado. A médica que atendeu o caso confirmou a gravidade dos ferimentos e a urgência do atendimento para tentar salvar a vida dele.
A Polícia Militar foi chamada, isolou o local e acionou a perícia. Cápsulas de pistola foram encontradas no chão e recolhidas para análise. A investigação tenta descobrir a identidade do atirador e o que motivou a tentativa de homicídio. Um amigo da vítima, que testemunhou a cena e ajudou no socorro, contou à mãe do rapaz que viu tudo de perto e que ele parecia completamente perdido, sem saber por que estava sendo atacado.
Esse caso acendeu um alerta importante sobre a escalada da violência na região da Coophavila II e bairros próximos. A comunidade local tem relatado, com frequência cada vez maior, episódios de assaltos, furtos, brigas e agora, tentativas de homicídio como essa. Muitos moradores já evitam sair de casa à noite e vivem em constante estado de alerta. A sensação de insegurança tem tomado conta das ruas, e a cobrança por mais policiamento e ações concretas para conter essa onda de crimes aumenta a cada novo caso.
A Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac Cepol) ficou responsável por registrar a ocorrência. A Polícia Civil agora trabalha para localizar câmeras de segurança próximas e colher depoimentos de testemunhas que possam ajudar na identificação do autor do ataque.
Enquanto isso, a população segue apreensiva, esperando que justiça seja feita e que a resposta das autoridades venha com mais presença nas ruas e mais ações para garantir a segurança do bairro.
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