Mato Grosso do Sul, 15 de fevereiro de 2025
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Impeachment de Presidente do Corinthians é adiado: O Que Esperar a Seguir

Caso a votação rejeite o pedido, o presidente será reintegrado e seguirá no comando do clube, com seu mandato válido até 2026, quando termina o seu período à frente do Timão.
Augusto Melo, presidente do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Augusto Melo, presidente do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

A noite de domingo, dia 20 de janeiro de 2025, começou com grandes expectativas, mas terminou com uma surpresa que deixou o ambiente no Parque São Jorge ainda mais tenso. O processo de impeachment do presidente do Corinthians, Augusto Melo, que começou a ser discutido no Conselho Deliberativo (CD) do clube, não teve o desfecho esperado: a votação foi suspensa, deixando um clima de incerteza e perguntas sem respostas.

A abertura do processo, que estava marcada para decidir se Augusto Melo permaneceria à frente do Timão ou seria afastado do cargo, foi iniciada com a votação sobre a admissibilidade da denúncia contra ele. O principal motivo para o pedido de impeachment envolve a negociação de um polêmico contrato de patrocínio com a casa de apostas VaideBet, que foi interrompido após acusações de irregularidades.

A reunião começou com certa tensão, mas foi no momento da votação que a situação esquentou de vez. O presidente do CD, Rodrigo Tuma Jr., propôs uma votação pública, mas no final decidiu-se pela votação secreta. O placar final foi apertado: 124 votos a favor da abertura do processo de impeachment contra 112 contra. Mas, ao invés de seguir com a decisão de imediato, Tuma Jr. suspendeu a votação, em um acordo entre a defesa de Melo e a Comissão de Ética do clube, adiando o futuro do presidente para outra data.

A confusão não ficou apenas no campo das discussões internas. Dentro e fora do Parque São Jorge, o clima foi de hostilidade. Augusto Melo, visivelmente irritado, teve um confronto verbal com Rodrigo Tuma Jr. e, em seguida, foi cercado por um grupo de pessoas quando deixava a reunião. Durante a saída, o presidente do Corinthians chamou Tuma Jr. de “ditador” e o acusou de agir em causa própria. Para completar, o ex-diretor adjunto de futebol, Sergio Janikian, foi abordado de forma agressiva por um grupo de homens, e o vice-presidente Augusto Mendonça também passou por momentos de tensão.

Mas o que acontece agora? O estatuto do clube prevê que o presidente do Conselho tem um prazo de cinco dias para convocar uma nova reunião, mas a data para a votação ainda não foi definida. Além disso, há uma dúvida entre os conselheiros sobre quem terá direito ao voto na próxima assembleia. Alguns acreditam que todos os conselheiros poderão decidir o futuro de Melo, enquanto outros defendem que apenas os que participaram das reuniões anteriores devem ter esse direito.

Se o impeachment for aprovado, Melo será afastado imediatamente do cargo e o primeiro vice-presidente, Omar Stábile, assumirá a presidência do Corinthians até o final do mandato. Caso a votação rejeite o pedido, o presidente será reintegrado e seguirá no comando do clube, com seu mandato válido até 2026, quando termina o seu período à frente do Timão.

O que se sabe é que, enquanto a decisão final não acontece, a torcida e todos os envolvidos no Corinthians estão divididos e atentos aos próximos passos. O futuro do clube paulista está nas mãos dos conselheiros e a qualquer momento uma nova reunião pode mudar o destino de uma das maiores equipes do futebol brasileiro. O que será que vem por aí? Vamos acompanhar!

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