Mato Grosso do Sul, 12 de maio de 2025
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Integrantes da Mancha Verde, identificados pela polícia, acumulam histórico de crimes

Presidente da torcida, Jorge Luiz Sampaio Santos, responde a um inquérito de ameaça instaurado em 2023, no qual Leila Pereira, presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, é a vítima
Jorge é idolatrado por parte da torcida devido a suas atitudes confrontadoras tanto em relação a torcidas rivais quanto ao Sistema de Justiça
Jorge é idolatrado por parte da torcida devido a suas atitudes confrontadoras tanto em relação a torcidas rivais quanto ao Sistema de Justiça

Seis membros da torcida organizada Mancha Verde, identificados após a emboscada contra integrantes da torcida organizada Máfia Azul no último domingo (27) confronto que resultou na morte de um torcedor — têm passagens pela polícia e respondem a diversas acusações criminais.

Os suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo na tarde desta quarta-feira (30). Além disso, a Justiça determinou as apreensões de veículos identificados na briga e mandados de busca em diversos endereços.

Segundo o relatório da Polícia Civil, o presidente da torcida, Jorge Luiz Sampaio Santos, apontado como mentor intelectual do ataque, é “conhecido pelas forças de Segurança, Ministério Público e Tribunal de Justiça como um indivíduo contumaz no crime, principalmente no âmbito esportivo”, detalha o documento.

Histórico de ameaças, violência doméstica e brigas

Jorge Sampaio responde a um inquérito de ameaça instaurado em 2023, no qual Leila Pereira, presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, é a vítima. Ele já foi condenado por porte ilegal de arma de fogo e enfrenta acusações em cinco casos envolvendo confrontos entre torcidas.

“Jorge é idolatrado por parte da torcida devido a suas atitudes confrontadoras tanto em relação a torcidas rivais quanto ao Sistema de Justiça, como registrado em vídeos feitos pelos próprios torcedores da Mancha Verde no momento das agressões à torcida rival”, detalha o relatório.

Felipe Matos dos Santos, conhecido como “Fezinho” e atual vice-presidente da torcida, também é apontado como responsável por decisões estratégicas do grupo. Ele responde a um inquérito por crimes previstos na Lei Maria da Penha, além de outras investigações em andamento relacionadas a confrontos entre torcidas.

“O investigado demonstra um grau de periculosidade e liderança em constante crescimento, tal como Jorge nas ações criminosas em que a torcida está envolvida”, acrescenta o documento.

Outro membro com histórico criminal é Neilo Ferreira e Silva, apelidado “Lagartixa”. Segundo a polícia, ele é lutador profissional de boxe e muay thai e é visto como um dos “linhas de frente” da torcida em confrontos. “Lagartixa” já foi condenado por dano ao patrimônio público.

Leandro Gomes dos Santos, o “Leandrinho”, responde por lesão corporal e violência doméstica e é apontado como principal líder da torcida na Zona Norte de São Paulo.

Henrique Moreira Lelis, conhecido como “Ditão Mancha”, e Aurélio Andrade de Lima também possuem histórico de envolvimento em confrontos violentos, incluindo uma briga de grande proporção em 2011 entre palmeirenses e corintianos, no bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo.

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