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Mato Grosso do Sul, 2 de maio de 2024
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Israel mata dois comandantes do Hezbollah em ataques aéreos no Líbano

Segundo a nota da FDI no Telegram, o ataque aconteceu a cerca de 7 quilômetros ao norte da fronteira entre os dois países.
Exército de Israel informou que matou líder do Hezbollah - Foto: Gil Cohen-Magen/AFP
Exército de Israel informou que matou líder do Hezbollah - Foto: Gil Cohen-Magen/AFP

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram nesta terça-feira (16) que mataram dois comandantes do grupo xiita Hezbollah, do Líbano, em ataques aéreo em território libanês.

Segundo a FDI, eles atacaram e mataram as seguintes pessoas:

  • O comandante é Yusaf Baz, que chefiava o Hezbollah na região costeira do Líbano.
  • Muhammad Hussein Mustafa Shechory, comandante de foguetes e mísseis das Forças Radwan, um grupo de elite do Hezbollah.

O primeiro ataque, em que morreu Yusaf Baz, aconteceu a cerca de 7 quilômetros ao norte da fronteira entre os dois países. Os israelenses afirmaram que Baz tinha planos para disparar foguetes e mísseis antitanque contra Israel.

O segundo ataque ocorreu mais ao norte. Além do comandante Shechory, também morreu um outro homem do Hezbollah, conforme a nota dos israelenses.

O Hezbollah ainda não fez nenhum pronunciamento a respeito desse ataque israelense.

O gabinete de guerra de Israel se encontrou nesta terça-feira. O grupo está discutindo como será a resposta ao ataque do Irã no sábado, quando foram lançados mais de 300 projéteis contra o território israelense –99% foram derrubados antes mesmo de chegar a Israel.

Teerã agiu no sábado em resposta a um ataque que os iranianos atribuem a Israel, no dia 1º de abril: caças destruíram o consulado do Irã em Damasco, na Síria, e mataram um comandante sênior da Guarda Revolucionária iraniana.

Reunião do gabinete de guerra

O gabinete, formado após o ataque do Irã, discutirá que tipo de retaliação fará. A intenção do governo israelense é realizar uma ofensiva que atinja o território iraniano mas que não seja forte o suficiente para provocar uma nova guerra no Oriente Médio, segundo fontes do gabinete ouvidos pela agência de notícias Reuters.

Líderes ocidentais pediram prudência ao governo israelense para evitar uma escalada ainda maior das tensões na região o que pode indicar uma perda parcial do apoio do Ocidente que Israel angariou no fim de semana após o ataque do Irã (leia mais abaixo).

Na segunda-feira, Irã já avisou que também fará uma nova retaliação, caso seja atacado por Israel.

O gabinete de guerra se reunirá ao longo do dia e, até a última atualização desta reportagem, ainda não havia dado um prazo para a retaliação.

Primeira resposta

Na noite de segunda, caças israelenses atacaram um complexo militar do Hezbollah em Meiss El Jabal e outro em Tayr Haifa, no sul do Líbano. O Hezbollah é um grupo terrorista aliado dos iranianos e participou da ofensiva iraniana contra Israel no sábado.

Mais cedo, o chefe de gabinete das Forças de Defesa Israelenses, Herzi Halevi, já havia dito que Israel responderia o ataque iraniano. O canal israelense Channel 12 também havia afirmado que o governo de Israel estudava uma réplica para “ferir” o Irãsem chegar ao ponto de provocar uma guerra regional.

Rivais de longa data, Israel e Irã travam um duelo sangrento cuja intensidade varia conforme o momento geopolítico. Teerã é contra a existência de Israel, que, por sua vez, acusa o país inimigo de, movido pelo antissemitismo, financiar grupos terroristas. Com a guerra em Gaza, a situação só piorou.

De acordo com o Channel 12, o governo de Benjamin Netanyahu tentará uma ação militar coordenada com os Estados Unidos. Washington, no entanto, já disse que não participaria de um eventual ataque ao Irã.

No domingo (14), um dos membros do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, já havia afirmado que o Irã pagará na hora certa pelo ataque feito ao país na noite de sábado (13).

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