Mato Grosso do Sul, 14 de fevereiro de 2025
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Léo Índio é denunciado pela PGR por cinco crimes nos atos de 8 de janeiro

A participação de Léo Índio nos atos de 8 de janeiro foi vista como uma extensão de seu histórico polêmico e de seu alinhamento com a ala mais radical do bolsonarismo
Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, é primo dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, é primo dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Léo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, por cinco crimes ligados à participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. A acusação marca o início de um processo que pode resultar em uma condenação do primo polêmico da família Bolsonaro.

De acordo com a PGR, há provas de que Léo Índio não apenas participou da invasão às sedes dos Três Poderes, mas também registrou e divulgou imagens dos atos de vandalismo nas redes sociais. Ele teria ainda participado de manifestações em acampamentos pró-Bolsonaro em frente a unidades militares, incentivando ideias golpistas.

A investigação aponta que Léo Índio fazia parte de grupos de WhatsApp que disseminavam informações falsas e discursos antidemocráticos, que ganharam força após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022. As mensagens compartilhadas nesses grupos, segundo a PGR, demonstram que ele estava ativamente envolvido nos atos de 8 de janeiro.

Para embasar a denúncia, a PGR apresentou imagens de câmeras de segurança, postagens em redes sociais e depoimentos de testemunhas que confirmam a presença ativa de Léo Índio nos eventos. O órgão também destacou que ele teria contribuído financeiramente para a organização das manifestações e ajudado na logística de transporte de manifestantes até Brasília.

Além disso, Léo Índio é apontado como integrante do chamado “gabinete do ódio”, um grupo instalado no Palácio do Planalto durante o governo Bolsonaro, que teria como objetivo coordenar ataques virtuais contra opositores políticos e disseminar desinformação em massa.

Entre os crimes pelos quais Léo foi denunciado estão:

  • Associação criminosa armada, por fazer parte de grupos organizados para praticar atos ilegais;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, por tentar derrubar o governo eleito democraticamente;
  • Golpe de Estado, ao participar das invasões com intenção de impedir o funcionamento das instituições;
  • Dano qualificado, por destruir patrimônio público federal;
  • Deterioração de patrimônio tombado, devido aos danos causados a edifícios históricos.

Quem é Léo Índio?

Leonardo Rodrigues de Jesus, mais conhecido como Léo Índio, é primo dos três filhos mais velhos de Jair Bolsonaro e sempre teve uma relação próxima, especialmente com o vereador Carlos Bolsonaro. Durante o governo Bolsonaro, ele se mudou para Brasília e se tornou uma figura constante no entorno presidencial, atuando informalmente na segurança do então presidente.

Tentou ser nomeado para um cargo na Secretaria de Governo, mas foi barrado pelo então ministro general Santos Cruz. Mais tarde, conseguiu uma posição no Senado, onde ocupou cargos de assessoria com salários elevados, mas sua passagem foi marcada por denúncias de ser funcionário fantasma.

A participação de Léo Índio nos atos de 8 de janeiro foi vista como uma extensão de seu histórico polêmico e de seu alinhamento com a ala mais radical do bolsonarismo. Agora, ele aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode transformar a denúncia em um processo criminal ou arquivar o caso. #LéoÍndioDenunciado #PrimoDeBolsonaro #AtosAntidemocráticos #PGRDenuncia #8DeJaneiro #GabineteDoÓdio #CrimesContraDemocracia #JustiçaBrasileira #GolpeDeEstado #FamíliaBolsonaro

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