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Mato Grosso do Sul, 18 de maio de 2024
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Netanyahu diz que há pelo menos 13.000 “terroristas” entre palestinos mortos

Cinco meses após o início da campanha de Israel, seguindo um ataque do Hamas, as autoridades de saúde palestinas dizem que cerca de 31 mil palestinos foram mortos

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse a um jornal alemão que pelo menos 13 mil “terroristas” estavam entre os palestinos mortos durante o ataques aéreo e terrestre de Israel contra Gaza.

Cinco meses após o início da campanha de Israel, após o ataque do Hamas no sul de Israel, em 7 de Outubro, as autoridades de saúde palestinas dizem que cerca de 31 mil palestinos foram mortos.

O Ministério da Saúde de Gaza não detalha o número de mortos entre civis e militantes do Hamas, mas disse que 72% dos mortos eram mulheres e crianças. O Hamas considera que os números israelenses de militantes mortos são tentativas de retratar “falsas vitórias”.

Em uma entrevista ao jornal alemão Bild, Netanyahu foi citado afirmando que uma extensão da ofensiva de Israel em Rafah, no sul de Gaza, era fundamental para derrotar o Hamas.

“Estamos muito perto da vitória… Assim que começarmos a ação militar contra os batalhões terroristas restantes em Rafah, será apenas uma questão de semanas” até que a fase intensiva de combate seja concluída, disse ele.

Três quartos dos batalhões do Hamas foram destruídos e interromper a ofensiva agora faria com que eles se reagrupassem, disse Netanyahu, segundo o Bild.

O jornal alemão Bild disponibilizou à Reuters no domingo trechos da entrevista, realizada em conjunto com o Politico e a emissora alemã Welt TV.

Ramadã

Os palestinos se prepararam para um Ramadã coberto por um clima sombrio, com medidas de segurança reforçadas pela polícia israelense e o fantasma da guerra e da fome em Gaza ofuscando o normalmente festivo mês sagrado muçulmano, enquanto as negociações para garantir um cessar-fogo patinam.

Milhares de policiais foram mobilizados e ocuparam as estreitas ruas da Cidade Velha de Jerusalém, onde dezenas de milhares de fiéis são esperados todos os dias no complexo da mesquita de Al Aqsa, um dos locais mais sagrados do Islã.

Considerado o lugar mais sagrado pelos judeus que o conhecem como Monte do Templo — o local tem sido um foco de problemas há tempos e foi um dos motivos que levou à guerra de 2021 entre Israel e o Hamas, movimento islâmico que controla Gaza.

Aquele conflito que durou dez dias foi ofuscado pela atual guerra, que já está no sexto mês. Tudo começou em 7 de outubro, quando combatentes do Hamas invadiram Israel e mataram cerca de 1.200 pessoas, segundo os registros israelenses.

A campanha implacável de Israel em Gaza tem causado alarme progressivo em todo o mundo, à medida que o crescente risco de fome ameaça aumentar o número de mortos que já ultrapassou os 31.000.

Depois de uma confusão no mês passado quando o ministro da Segurança, Itamar Ben Gvir, de extrema-direita, disse que queria restrições aos devotos em Al Aqsa, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o número de fiéis admitidos seria semelhante ao do ano passado.

“Esta mesquita é nossa e devemos cuidar dela”, disse Azzam Al-Khatib, diretor-geral da Waqf de Jerusalém, fundação religiosa que administra a Al Aqsa. “Devemos proteger a presença de muçulmanos aqui, eles deveriam poder entrar em grande número de forma pacífica e segura.”

O início do Ramadã depende de observações lunares – para os palestinos começará na segunda-feira, enquanto começará na terça-feira em alguns países árabes e muçulmanos.

Ao contrário dos anos anteriores, no entanto, não fizeram as tradicionais decorações em torno da Cidade Velha e este clima sombrio era parecido nas cidades da Cisjordânia, onde cerca de 400 palestinos foram mortos em confrontos com forças de segurança ou colonos judeus desde o início da guerra.

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