O Governo de Mato Grosso do Sul oficializou um repasse emergencial de R$ 25 milhões à Santa Casa de Campo Grande, dividido em três parcelas mensais. Durante a cerimônia, a senadora Soraya Thronicke anunciou mais R$ 10 milhões em recursos da bancada. A medida visa ajudar a unidade a reduzir seu déficit mensal, que caiu de R$ 13 milhões para R$ 9 milhões. A prefeita Adriane Lopes destacou o repasse anual de R$ 12 milhões do município. O deputado Luiz Ovando ressaltou a necessidade de uma reengenharia econômico-financeira para resolver problemas estruturais da saúde.
A formalização do apoio financeiro ocorreu duas semanas após o anúncio do aporte, feito no fim de março, durante reunião com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), SES (Secretaria de Estado de Saúde), Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e direção do hospital.
Além do governador, participaram do ato a prefeita Adriane Lopes (PP), os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (Podemos), os deputados federais Dr. Luiz Ovando (PP), Beto Pereira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB0), o presidente a Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP) e o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Papy (PSDB). A imprensa não pôde acompanhar a reunião.
“Agradeço muito a bancada federal, que é quem colocou esse recurso. É necessário que haja uma mudança no modelo de gestão, uma mudança estrutural”, explicou o governador Eduardo Riedel em nota.
Na saída, Soraya anunciou mais R$ 10 milhões destinados à Santa Casa, provenientes de saldo de emendas anteriores da bancada. “Nós estamos enviando agora mais 10 milhões de reais. É recurso da bancada, além das emendas individuais que ainda virão neste ano. Tudo isso foi direcionado para a Santa Casa para ajudar”, afirmou.
Ela também revelou que a bancada sempre foi contra a ideia de se construir um novo hospital, defendida por gestões anteriores do município. “Primeiro é preciso dar conta dos leitos que já existem”, disse. A senadora pretende articular nova reunião, agora em Brasília, com o ministro Alexandre Padilha, para ampliar o debate com o governo federal