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Mato Grosso do Sul, 27 de abril de 2024
Campo Grande/MS
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“São necessárias 14 ambulâncias novas para atender a população da Capital”, defende o vereador Dr. Victor Rocha 

Todas as ambulâncias precisam passar por revisão mensal. Isso não tem sido feito em Campo Grande”, apontou.
Foto Izaias Medeiros/Divulgação
Foto Izaias Medeiros/Divulgação

O vereador e presidente da Comissão de Saúde, Dr. Victor Rocha alertou da necessidade de 14 novas ambulâncias para atender a população de Campo Grande, durante Audiência Pública sobre o SAMU que Campo Grande Precisa, realizada na tarde de segunda-feira (11) na Câmara da Capital. 

“A motivação dessa audiência foi o número de situações que vemos na cidade, principalmente em relação ao número insuficiente de ambulâncias. A gente sabe que o ideal é que se troque a ambulância a cada cinco anos. Hoje, há um número insuficiente. Algumas têm mais de 350 mil quilômetros rodados. A mais nova tem quatro anos. O grande objetivo aqui é buscar uma alternativa para que Campo Grande atenda em sua plenitude”, disse o vereador Dr. Victor Rocha. 

O Samu foi criado há 20 anos por meio da Portaria nº 1.864/03, do Governo Federal, que estabelece o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências em todo o território nacional. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atua em 3.917 municípios brasileiros, alcançando a cobertura de mais de 86% da população. Segundo o superintendente do Ministério da Saúde em Mato Grosso do Sul, Ronaldo Costa, a frota em Campo Grande está sucateada. 

“Isso não é surpresa. Os repasses estão sendo feitos regularmente. A troca das ambulâncias está sendo feita regularmente, como acontece em todo lugar do Brasil. São renovadas, automaticamente, a cada cinco anos. Todas as ambulâncias precisam passar por revisão mensal. Isso não tem sido feito em nossa cidade”, apontou. 

Costa cita que, há oito anos, a Corregedoria-Geral da União constatou uma série de inconformidades no Samu na Capital. Neste ano, o Ministério da Saúde realizou uma auditoria e também flagrou irregularidades. “O Município que não fez o cuidado adequado não comprou novas ambulâncias. Se não manter sua frota funcionando adequadamente, as pessoas vão perder sua chance de vida. Isso é uma irresponsabilidade sanitária”, alertou. 

No ano passado, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação de 30% dos valores repassados para custeio do Serviço. Com o reajuste, o total destinado ao serviço passou de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,7 bilhão por ano. Em Campo Grande, atualmente, são 10 unidades básicas e outras quatro avançadas, quantidade insuficiente para atender uma população de quase um milhão de habitantes. O serviço tem um orçamento de R$ 40 milhões para este ano, sendo 68% dos cofres do município. 

“Com os dados apresentados pelo Ministério da Saúde verificamos números que nos surpreenderam, como por exemplo dos R$ 3,6 milhões gastos com manutenção dos veículos que já estão sucateados. Sendo que, com esse mesmo recurso poderiam ser compradas ao menos 10 novas ambulâncias. Já que Campo Grande é a Capital das Oportunidades, cobramos que a população tenha a oportunidade de ser atendida no menor tempo possível, pois sabemos que esse primeiro atendimento pode ser crucial entre a vida e a morte do paciente. Defendemos a necessidade de 14 novas ambulâncias para atender a nossa gente. Seja por meio de aquisição ou de aluguel. O que queremos é minorar o sofrimento de todos aqueles que precisam do SAMU para locomoção, seja por conta de um acidente de trânsito, ou um AVC, ou parada cardíaca”, finalizou Dr. Victor Rocha. 

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