Mato Grosso do Sul, 12 de maio de 2025
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STF julga nesta sexta sigilo a cópias de vídeo com hostilidades a Moraes em Roma

O plenário virtual da Suprema Corte decidirá se mantém ou de se derruba decisão de Dias Toffoli, que proibiu a realização de cópias das imagens

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá decidir, a partir desta sexta-feira (16), se mantém uma decisão do ministro Dias Toffoli que negou compartilhar com a defesa de empresários investigados cópia das imagens da hostilização ao ministro Alexandre de Moraes e sua família. A decisão será feita por meio do plenário virtual e os ministros podem publicar seus votos até 23 de fevereiro. 

O caso foi em julho do ano passado no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália. As imagens do circuito interno foram recebidas no Brasil pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e analisadas pela Polícia Federal (PF). O ministro chegou a prestar depoimento sobre o assunto, ainda em julho.

Moraes e familiares foram perseguidos, xingados e até agredidos fisicamente por três brasileiros, segundo a defesa do ministro. Os responsáveis, todos brasileiros, negam agressão física, mas admitem hostilidades. São eles: o empresário Roberto Mantovani Filho, sua mulher Andréa Munarão e o genro de Mantovani, Alex Zanatta Bignotto. 

Moraes estava no terminal aéreo acompanhado da família e espera o voo de volta ao Brasil após ministrar uma palestra na Universidade de Siena, uma das mais tradicionais da Itália.

De acordo com testemunhas, os primeiros insultos partiram de uma mulher identificada como Andreia, que teria xingado o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Em seguida, um homem chamado Roberto Mantovani Filho teria agredido fisicamente o filho do magistrado. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão. 

Após analisar as imagens enviadas pelas autoridades italianas, a PF apontou que Andréa teria iniciado a confusão, enquanto Roberto “aparentemente” bateu com “hostilidade” no rosto do filho de Moraes. A conclusão desmonta versão do casal, que também prestou depoimento.

Toffoli decidiu manter as imagens sob sigilo e não liberar cópias com a justificativa de preservar a identidade dos envolvidos e de terceiros, mas disponibilizou para a defesa dos empresários acesso à íntegra do material. Dessa forma, eles podem visualizar apenas sob supervisão dentro do prédio do STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve emitir um parecer sobre o caso, também não teve acesso à cópia das imagens.

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