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Mato Grosso do Sul, 11 de novembro de 2024
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Tanques e infantaria de Israel invadem Gaza, atacam Hamas e recuam

Porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmou que a invasão desta quinta-feira (25) serviu para criar “melhores condições” para possíveis operações terrestres futuras
Veículos blindados e tanques militares israelenses são posicionados ao longo da fronteira de Israel com Gaza — Foto: Aris MESSINIS/AFP
Veículos blindados e tanques militares israelenses são posicionados ao longo da fronteira de Israel com Gaza — Foto: Aris MESSINIS/AFP

As tropas israelenses realizaram um “ataque direcionado” com tanques no norte da Faixa de Gaza nesta quinta-feira (26) antes de se retirarem do território, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI).

O vídeo publicado pelas FDI mostrou tanques e veículos blindados, incluindo uma escavadeira, movendo-se em uma estrada perto de uma cerca. Os tanques dispararam artilharia e destruição pôde ser vista nas proximidades.

As FDI disseram que o ataque era “parte dos preparativos para as próximos etapas do combate”.

“Os soldados saíram da área no final da atividade”, disse o comunicado.

O porta-voz das FDI, Peter Lerner, descreveu o ataque como grande, mas de escopo limitado, dizendo que foi “uma operação clara e abrangente destinada a criar melhores condições para operações terrestres se e quando isso ocorrer”.

“Na verdade, enfrentamos o inimigo, matando terroristas que planejavam realizar ataques contra nós com mísseis antitanque guiados”, disse ele.

Preparativos das FDI

Israel prometeu exterminar o Hamas, o grupo radical islâmico que controla Gaza, em resposta aos seus ataques terroristas mortais e à violência de sequestros de 7 de outubro, nos quais 1.400 pessoas, a maioria civis, foram mortas e mais de 200 feitas reféns.

Num discurso televisionado na quarta-feira (25), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que Israel está “preparando-se para uma incursão terrestre” em Gaza, após quase três semanas de ataques aéreos na faixa costeira.

Os ataques israelenses mataram mais de 6.400 pessoas e feriram outras 17.000, segundo informações das autoridades de saúde controladas pelo Hamas em Gaza e publicadas pelo Ministério da Saúde palestino em Ramallah.

Um soldado israelense morto em um confronto com o Hamas no domingo é a primeira morte militar israelense anunciada publicamente dentro da Faixa desde 7 de outubro, disse as FDI na terça-feira.

Por sua vez, Ali Barakeh, chefe do Departamento de Relações Nacionais do Hamas, disse ao Correio que Gaza seria transformada em um “cemitério para o Exército de ocupação” e que os “homens da resistência” prepararam “surpresas” para as tropas israelenses.

“O que espera por Netanyahu são mais perdas humanas e materiais”, advertiu.

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