Mato Grosso do Sul, 9 de maio de 2025
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Três países europeus reconhecem ‘Estado Palestino’ o que isso significa para Israel e Gaza

Ministério das Finanças aboliu repasses à Autoridade Palestina, feitos a partir de impostos alfandegários que israelenses cobram em nome do órgão
James Landale
Role,Correspondente de diplomacia da BBC News
James Landale Role,Correspondente de diplomacia da BBC News

A Irlanda, a Noruega e a Espanha anunciaram nesta quarta-feira (22/5) que vão reconhecer o Estado Palestino a partir de 28 de maio.

Pelo menos 140 membros da Assembleia Geral da ONU, incluindo o Brasil, reconhecem formalmente a Palestina como um Estado.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, explicou que a decisão “não é contra Israel” e tampouco “a favor do Hamas” mas, sim, “a favor da paz”.

O premiê norueguês, Jonas Gahr Store, ressaltou, por sua vez, que a solução de dois Estados (um israelense e outro palestino) é a “única alternativa” para a paz no Oriente Médio; enquanto o primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris, disse que a decisão ajudaria a criar um “futuro pacífico”.

Uma decisão ‘a favor da paz’

Ao anunciar a decisão de reconhecer o Estado Palestino, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, declarou:

“Este reconhecimento não é contra Israel, não é contra os judeus.”

“Não é a favor do Hamas, como foi dito. Este reconhecimento não é contra ninguém, é a favor da paz e da coexistência”.

A Noruega destacou, por sua vez, que uma solução duradoura na região “só será alcançada por meio de uma solução de dois Estados”.

“Não haverá paz no Oriente Médio sem uma solução de dois Estados. Não pode haver uma solução de dois Estados sem um Estado Palestino”, afirmou o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, em comunicado.

“Em outras palavras, um Estado Palestino é um pré-requisito para alcançar a paz no Oriente Médio.”

O primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris, ecoou este pensamento, dizendo que uma solução de dois Estados é o “único caminho confiável” para a paz.

“Estamos três décadas depois dos Acordos de Oslo, e talvez mais longe do que nunca de um acordo de paz justo, sustentável e abrangente”, acrescentou.

Segundo ele, a decisão não deveria esperar “indefinidamente” para ser tomada, quando é “a coisa certa a fazer”.

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