Mato Grosso do Sul, 15 de maio de 2025
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VÍDEO: PMs Invadem residência sem Mandado, agridem morador com choques e socos violando direitos fundamentais

Policiais entram em pensão atrás de suspeito, mas sem mandado e sem justificativa legal, e atacam morador com violência brutal na frente de mulheres e crianças

Vitor Marcel Coutinho de Lima, de 27 anos, foi agredido por policiais durante uma abordagem violenta na pensão em que mora, no Ipiranga, zona sul de São Paulo. Enquanto ele era atingido por choques elétricos e agredido com socos e chutes, mulheres e crianças assistiam, desesperadas, à cena de brutalidade. As agressões ocorreram quando os agentes invadiram o local em busca de um suspeito, mas sem qualquer mandado judicial, ferindo de maneira vergonhosa a Constituição Federal e os direitos fundamentais dos cidadãos.

Jornalistas do SBT tiveram acesso ao boletim de ocorrência do caso. Segundo testemunhas, a ação policial teve início quando os agentes atendiam uma ocorrência relacionada a um veículo abandonado. Durante o atendimento, os policiais teriam avistado um homem, identificado como Erick, supostamente agredindo a companheira, Camilly. Ao tentarem abordá-lo, Erick fugiu para uma casa próxima, a pensão onde Vitor estava morando, e os policiais decidiram segui-lo, mesmo sem justificativa legal para entrar na residência sem autorização.

Chegando à pensão, os agentes não encontraram Erick, mas decidiram iniciar uma busca forçada pelos quartos, sem apresentar qualquer mandado judicial ou indicação concreta de crime em andamento. Foi nesse momento que encontraram Vitor Marcel. De acordo com a versão de Grasieli, companheira de Vitor, os policiais bateram na porta exigindo que ele saísse do quarto. Surpreso e sem entender o motivo da abordagem, Vitor questionou a ação dos agentes e pediu que se retirassem, argumentando que não tinham permissão para entrar em seu domicílio. A atitude irritou os policiais, que reagiram com agressividade.

No vídeo que circula na internet, é possível ver Vitor sendo atingido por choques elétricos enquanto tenta se refugiar em um quarto. Em seguida, os policiais arrombaram a porta e o agrediram com socos, coronhadas e chutes, numa cena de violência brutal e desproporcional. O caso gerou revolta entre os moradores da região e nas redes sociais, levantando mais um debate sobre a violência policial e a impunidade dos agentes de segurança.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo se manifestou em nota, informando que a Polícia Militar está investigando a conduta dos agentes e as circunstâncias do caso. “As imagens das câmeras corporais dos agentes serão anexadas à apuração. A Instituição não compactua com desvios de conduta, punindo com rigor todos os casos comprovados.”, afirmou o comunicado. O caso foi registrado no 16º Distrito Policial (Vila Clementino).

A defesa da vítima classifica o caso como “um atentado à Constituição e aos direitos fundamentais”.

“A Polícia Militar praticou uma dupla ilegalidade: primeiro pela invasão ao domicílio sem mandado, desrespeitando o princípio constitucional da inviolabilidade da residência; e segundo pela agressão covarde e injusta contra nosso cliente, na frente de crianças, sem que houvesse qualquer motivo que justificasse o uso da força. O Estado precisa dar uma resposta rápida e eficaz para punir os responsáveis”, afirmou o advogado Reinalds Klemps.

O caso levanta novamente a discussão sobre o abuso de autoridade e o uso excessivo da força por parte da Polícia Militar em comunidades vulneráveis. Moradores da região relatam que episódios como esse são recorrentes e temem que, sem uma investigação rigorosa, os culpados fiquem impunes.

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